A presidente pró-europeia Maia Sandu proclamou sua vitória nas eleições da Moldávia, superando o candidato da oposição, Alexandre Stoianoglo, em uma disputa marcada por preocupações sobre a interferência russa. Com 54% dos votos apurados, Sandu destacou a importância da democracia, afirmando que os moldavos deram uma lição digna de ser registrada na história. A vitória de Sandu se consolidou após uma mudança de tendência na contagem dos votos, que inicialmente favoreceu Stoianoglo.
Após o resultado, Sandu recebeu congratulações de líderes europeus, incluindo a presidente da Comissão Europeia e o presidente francês, que celebraram a preservação da democracia diante de manobras externas. As eleições ocorreram em um clima de tensão, semelhante a outros eventos políticos na região, com denúncias de tentativas de desestabilização e ciberataques durante a votação. A Moldávia, situada entre a influência da OTAN e da Rússia, tem enfrentado uma crescente polarização política, refletida na divisão entre apoiadores da integração europeia e defensores de laços mais estreitos com Moscou.
A participação dos eleitores foi significativamente maior em comparação ao primeiro turno, evidenciando um engajamento crescente nas questões eleitorais. Enquanto a Moldávia avança em seu processo de adesão à União Europeia, a oposição ainda tenta afirmar sua influência, com discursos que misturam línguas e promessas de um governo que busca equilibrar relações tanto com o Ocidente quanto com o Oriente. O futuro do país permanece incerto, à medida que enfrenta a pressão externa e interna em busca de estabilidade política e desenvolvimento.