A visita do presidente dos Estados Unidos ao Rio de Janeiro gerou um vasto esquema de segurança, coordenado pelo Serviço Secreto americano em colaboração com a Polícia Federal e a Polícia Militar local. O chefe de Estado está hospedado no Hilton, no bairro do Leme, onde foi implementada uma operação minuciosa, com destaque para a presença de snipers em edifícios ao redor do hotel. Esses atiradores têm a missão de neutralizar possíveis ameaças à distância, apoiados por tecnologia avançada e comunicação constante com as equipes em solo.
Outro elemento central da segurança é o veículo utilizado pelo presidente, o “The Beast”, uma limusine super-blindada projetada para resistir a ataques de tiros, explosões e ameaças químicas. O veículo, que pesa cerca de 9 toneladas, conta com blindagem reforçada, janelas de 12,7 cm de espessura e um sistema de comunicação avançado. Ele também possui um suprimento de sangue compatível com o presidente, caso ocorra uma emergência médica. O trajeto entre o Hilton e o Museu de Arte Moderna será feito em apenas 10 minutos, com o apoio de batedores que garantem a segurança e a fluidez do trânsito.
O esquema de segurança no bairro do Leme, geralmente tranquilo, inclui bloqueios, varreduras constantes com o auxílio de cães farejadores e monitoramento aéreo por drones. Moradores da área relataram alterações na rotina, mas compreendem a necessidade dessas medidas rigorosas. A operação reflete não apenas os altos padrões exigidos pela visita de um líder mundial, mas também a capacidade do Rio de Janeiro em adaptar-se a protocolos internacionais de segurança, garantindo uma proteção eficiente durante toda a agenda oficial do presidente.