Após episódios de violência em Amsterdã envolvendo torcedores israelenses, quatro dos 62 indivíduos detidos continuam sob custódia da polícia local. A investigação segue em andamento, com a possibilidade de novas prisões. Os confrontos ocorreram durante um jogo entre Ajax e Maccabi Tel Aviv, onde torcedores israelenses destruíram um táxi e queimaram uma bandeira palestina. Após a partida, houve um ataque contra os israelenses, resultando em feridos. A situação gerou um aumento nas ações de segurança e na mobilização policial.
Em resposta aos incidentes, a prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, implementou medidas como a proibição de manifestações e o reforço da presença policial em locais sensíveis, especialmente em áreas judaicas. A polícia mobilizou 800 agentes, mas mesmo com o aumento da segurança, os confrontos persistiram. Autoridades locais admitiram que não estavam totalmente preparadas para a intensidade das ações violentas, que ocorreram em pequenos grupos organizados, muitos dos quais coordenados por meio de redes sociais, como o Telegram.
Em um esforço para proteger seus cidadãos, o governo de Israel emitiu um alerta, recomendando que evitassem áreas públicas e símbolos judaicos. Além disso, voos foram organizados para repatriar israelenses em Amsterdã. O ministro das Relações Exteriores de Israel se reuniu com autoridades holandesas para discutir as próximas medidas diante da escalada de violência.