Um imigrante venezuelano em situação irregular nos Estados Unidos foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de uma estudante de enfermagem, ocorrido em fevereiro. O caso teve grande repercussão e foi utilizado por figuras políticas, como o ex-presidente Donald Trump, como parte de sua retórica sobre imigração ilegal. Trump se manifestou publicamente após o veredito, enfatizando a necessidade de endurecer as políticas de segurança nas fronteiras e deportação de imigrantes criminosos.
O acusado, José Antonio Ibarra, foi considerado culpado das acusações, incluindo assassinato e agressão agravada com intenção de estupro. O crime ocorreu no campus da Universidade da Geórgia, onde o corpo de Laken Riley, 22 anos, foi encontrado após ela ter saído para correr. Durante o julgamento, Ibarra contou com o apoio de um tradutor para entender o processo, já que não falava fluentemente o inglês. Ele tem 30 dias para recorrer da sentença.
A condenação gerou debates políticos nos Estados Unidos, com representantes do Partido Republicano exigindo uma postura mais firme do governo de Joe Biden em relação à imigração, especialmente no que tange à segurança nas fronteiras com o México. A tragédia foi usada como exemplo para pressionar por mudanças na legislação de imigração, com promessas de ações mais rigorosas em futuras administrações.