A partir de 4 de novembro, a vacina da poliomielite será substituída oficialmente pela forma injetável, conforme anunciado pelo governo em setembro. Essa decisão, baseada em critérios epidemiológicos e evidências científicas, tem como objetivo aumentar a segurança do esquema vacinal, que, durante 34 anos, foi amplamente realizado com a famosa vacina de gotinha no Brasil. O Ministério da Saúde estabeleceu um prazo para que os estados se adaptassem a essa nova diretriz de vacinação.
Com a implementação da vacina injetável, o esquema de imunização foi significativamente alterado. Antes, o plano consistia em três doses da vacina injetável entre dois e seis meses de idade, seguidas por duas doses de reforço aos 15 meses e aos quatro anos. Com as novas orientações, os bebês receberão três doses da vacina inativada na mesma faixa etária, mas apenas uma dose de reforço aos 15 meses, que também será administrada de forma injetável.
A poliomielite, uma doença contagiosa causada pelo poliovírus, pode afetar tanto crianças quanto adultos e, em casos mais graves, levar à paralisia nos membros inferiores. Com a mudança para a vacina injetável, o governo busca continuar o combate à erradicação da poliomielite no país, assegurando um esquema vacinal mais seguro e eficaz para a população.