No podcast do Fantástico, especialistas discutem os riscos associados ao uso precoce de celulares por crianças, alertando para os impactos negativos na saúde mental e no desempenho escolar. De acordo com a juíza Vanessa Cavaliere, da Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro, o acesso irrestrito às redes sociais e jogos online sem a supervisão dos pais pode aumentar a ansiedade, problemas de autoestima e exposição ao bullying, afetando especialmente crianças e adolescentes. A discussão sobre os efeitos desses dispositivos se tornou um tema constante em grupos de pais, tanto presenciais quanto virtuais, gerando preocupações e estresse entre famílias.
A sociedade tem se mostrado cada vez mais preocupada com o uso de smartphones por crianças e jovens, principalmente no contexto escolar. Especialistas apontam que o uso excessivo de celulares e redes sociais interfere negativamente no rendimento acadêmico. Além disso, o tempo de tela prolongado pode contribuir para o aumento de distúrbios emocionais entre os jovens, como ansiedade e depressão. Como resposta, diversas escolas no Brasil têm adotado políticas para restringir o uso de celulares em sala de aula, e o debate sobre o assunto chegou até o Congresso Nacional.
Este movimento contra o uso irrestrito de celulares nas escolas tem ganhado força em várias partes do mundo, com iniciativas para proteger os estudantes dos impactos das tecnologias digitais. Embora o acesso à internet seja cada vez mais comum entre as gerações mais jovens, a falta de supervisão e o uso desenfreado de dispositivos móveis têm se mostrado prejudiciais, especialmente quando não há um equilíbrio entre a vida online e offline. A juíza Vanessa Cavaliere enfatiza a importância de os pais se envolverem ativamente no controle do tempo de tela de seus filhos, criando um ambiente mais seguro para o desenvolvimento infantil.