As forças ucranianas lançaram, pela primeira vez, mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia nesta terça-feira (19), marcando uma nova fase na guerra que começou em 2022. A ação foi autorizada pelo governo dos Estados Unidos e provocou uma reação imediata da Rússia, que prometeu uma resposta proporcional e voltou a ameaçar com o uso de armas nucleares. Autoridades russas acusaram os EUA de estarem diretamente envolvidos nos ataques, agravando as tensões no conflito.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, destacou, em entrevista a uma emissora americana, que o financiamento militar dos Estados Unidos é essencial para a continuidade da defesa ucraniana. Segundo ele, sem essa ajuda, a Ucrânia poderá perder a guerra contra a Rússia, apesar dos esforços de produção interna de armamentos. Zelensky reafirmou o compromisso de lutar, mas destacou a insuficiência dos recursos locais para garantir a vitória no conflito.
A decisão dos EUA de fornecer mísseis de longo alcance gerou debates, com críticas sobre os altos custos da ajuda à Ucrânia, principalmente vindas de setores opositores ao atual governo americano. A escalada do conflito levanta preocupações sobre a ampliação da guerra e seus impactos geopolíticos, enquanto a comunidade internacional acompanha com atenção as respostas dos países envolvidos.