Forças ucranianas colocaram o país em alerta máximo na madrugada de segunda-feira, 11 de novembro de 2024, após identificarem lançamentos de mísseis de cruzeiro supostamente disparados pela Rússia. A medida incluiu corte de energia em algumas regiões e instruções para que a população buscasse abrigo, enquanto sirenes de emergência soavam pelo país. Contudo, apesar dos alertas, não houve confirmação de que os mísseis tivessem atingido o território ucraniano, o que levou especialistas a sugerirem que a movimentação russa poderia ser apenas uma simulação de ataque.
Em Kiev, testemunhas afirmaram ter ouvido explosões, provavelmente causadas pelo sistema de defesa aérea ativado em resposta à ameaça percebida. A Ucrânia permanece em estado de vigilância, com uma série de medidas de segurança implantadas para garantir a proteção da população. Fontes da Reuters indicam que a Rússia realizou movimentos aéreos semelhantes a um ataque, o que teria motivado a preparação ucraniana para um possível bombardeio em larga escala.
Horas antes do alerta na Ucrânia, veículos da imprensa norte-americana noticiaram uma conversa entre o presidente eleito dos Estados Unidos e o líder russo, onde foi solicitado o não agravamento do conflito na região. Em meio às tensões, o governo ucraniano reafirmou sua postura de resistência, destacando que qualquer cessão de território seria vista como uma ameaça à segurança da Europa.