Desde o início de setembro, Kiev enfrenta constantes ataques noturnos de drones russos, com sirenes soando quase diariamente e forçando os habitantes a buscar abrigo. Além da capital, outras cidades ucranianas, como Kharkiv, Zaporizhzhia e Odesa, também sofrem com bombardeios, numa aparente tentativa de minar a resistência civil. Em resposta, forças de defesa voluntárias se organizam para interceptar os drones, mas as limitações de tecnologia e mão de obra colocam desafios crescentes à defesa ucraniana.
No front, a Ucrânia enfrenta dificuldades na reposição de tropas e a escassez de recursos, enquanto a Rússia aumenta a pressão nas regiões de Donetsk e Kursk. Analistas observam que, embora o uso de drones seja eficaz na destruição de alvos, ele não compensa a falta de infantaria. A situação crítica no front, juntamente com um aumento nos ataques de drones, leva a uma queda na confiança da população ucraniana sobre a possibilidade de continuar resistindo indefinidamente.
Diante da intensificação dos combates, aumentam os debates entre aliados da Ucrânia sobre uma possível negociação com a Rússia. Com a perspectiva de uma transição política nos EUA, novas propostas, como a criação de uma zona desmilitarizada, começam a surgir, embora qualquer concessão de soberania seja vista como difícil de aceitar para o governo ucraniano e sua população. No entanto, a pressão por uma solução diplomática parece crescer, enquanto a Ucrânia se vê em um momento decisivo para estabilizar suas linhas de defesa e manter o apoio internacional.