Forças armadas ucranianas emitiram um alerta máximo em todo o país nesta segunda-feira, após identificar uma possível ameaça de ataque russo com mísseis de cruzeiro. Segundo a agência Reuters, mísseis teriam sido lançados por bombardeiros estratégicos russos, mas, até o momento, nenhum projétil cruzou o território ucraniano. Em resposta ao possível ataque, o governo ucraniano cortou a energia elétrica e acionou sirenes, orientando a população a buscar abrigo imediato.
Relatos de explosões foram ouvidos na capital, Kiev, embora especialistas apontem que os ruídos podem ter sido gerados pelo sistema de defesa aérea ucraniano, que estava em estado de alerta. Especialistas em operações militares sugeriram que os aviões russos podem ter feito voos simulados, o que teria levado a Ucrânia a adotar medidas preventivas. Mesmo sem bombardeios confirmados, o país permanece em alerta.
O alerta na Ucrânia coincide com relatos de uma recente conversa entre o presidente eleito dos Estados Unidos e o líder russo, na qual foi pedido que o conflito não se intensifique. Essa comunicação ocorre em um momento de tensões elevadas e especulações sobre mudanças na postura dos Estados Unidos em relação ao apoio militar à Ucrânia, gerando preocupações sobre o futuro da segurança regional.