O presidente eleito Donald Trump está prestes a nomear Robert F. Kennedy Jr., conhecido por suas posições críticas contra vacinas e a indústria farmacêutica, para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos. A informação foi divulgada por fontes do Politico, que indicaram que Trump já ofereceu o cargo a Kennedy. Ele é um defensor de posições controversas sobre saúde pública, como questionamentos sobre a segurança das vacinas e críticas a políticas estabelecidas, incluindo a remoção do flúor da água potável, o que colocaria sua nomeação no centro de intensos debates.
Kennedy, membro da proeminente família Kennedy, tornou-se um ativista independente após deixar o Partido Democrata e apoiar a candidatura de Trump. Sua nomeação teria implicações profundas, não apenas para as políticas de saúde, mas também para as indústrias relacionadas, dado seu histórico de críticas e seu ativismo. Além disso, o cargo de secretário do HHS o colocaria no comando de um vasto sistema federal que inclui a administração de saúde pública, medicamentos e programas sociais, como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).
A nomeação de Kennedy, caso confirmada pelo Senado, também traria à tona questões políticas polêmicas, como a gestão de políticas sobre cuidados de saúde, incluindo a possível revisão da Lei de Cuidados Acessíveis, conhecida como Obamacare. Além de suas opiniões controversas sobre saúde, Kennedy também foi envolvido em episódios públicos de grande repercussão, que geraram atenção da mídia. Sua escolha para um cargo de destaque na administração Trump representa uma aliança política entre dois ex-rivais, reforçando a agenda de reformulação do governo prometida pelo presidente eleito.