Donald Trump, do Partido Republicano, foi eleito presidente dos Estados Unidos após uma disputa acirrada com Kamala Harris, a candidata do Partido Democrata e atual vice-presidente. A corrida eleitoral foi intensa e marcada pela necessidade de garantir ao menos 270 dos 538 votos do Colégio Eleitoral, fator que permite que um candidato vença, mesmo sem a maioria dos votos populares. Harris, que trazia uma representatividade inédita ao ser uma mulher negra de ascendência sul-asiática, mexeu com o cenário político, mas não foi suficiente para impedir o retorno de Trump ao cargo.
A campanha republicana enfrentou diversos desafios, incluindo questões legais e polêmicas pessoais que cercaram Trump ao longo da disputa. Em julho, ele sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia, ferindo-se na orelha direita, e em setembro foi alvo de outra tentativa de assassinato em seu campo de golfe na Flórida. Esses episódios contribuíram para solidificar sua imagem de resiliência perante seus eleitores. Além disso, Trump segue enfrentando investigações sobre questões jurídicas que incluem, entre outros pontos, os eventos da invasão à Casa Branca, que continuam em apuração e podem influenciar sua trajetória política.
Em suas propostas para o novo mandato, Trump promete intensificar o combate à imigração ilegal, retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris e reduzir o apoio militar à Ucrânia, mantendo o suporte a Israel e buscando um novo acordo nuclear com o Irã. Em um fato histórico, Nova York, um estado que não apoiava o Partido Republicano há quatro décadas, decidiu dar seu voto a Trump nesta eleição, fortalecendo sua base de apoio em um momento político extremamente polarizado nos Estados Unidos.