Donald Trump reiterou sua promessa de impor tarifas de 10% a 20% sobre todos os produtos estrangeiros, uma medida que poderia ter impacto significativo nas economias globais, incluindo a Europa. A possível implementação dessas tarifas, que visam proteger empregos e aumentar a arrecadação dos Estados Unidos, gerou preocupações sobre o aumento nos preços em vários mercados. O presidente americano também fez declarações direcionadas a países da União Europeia, especialmente sobre a venda de carros, o que levou a uma queda nas ações de montadoras alemãs, como BMW, Mercedes e Volkswagen, que dependem do mercado dos EUA.
Embora a retórica de Trump tenha sido focada principalmente na China, ele também demonstrou uma postura agressiva em relação a outras regiões, como a Europa. Isso provocou reações preventivas de algumas nações, que já estão elaborando listas de produtos para retaliação. O FMI alertou que uma grande guerra comercial poderia reduzir a economia global em até 7%, e países como o Reino Unido se veem em uma posição delicada ao tentar equilibrar sua relação com os EUA e a União Europeia, especialmente após o Brexit.
A situação atual sugere que, caso as tarifas sejam aplicadas, elas poderão gerar um efeito dominó, incentivando economias menores a adotar políticas semelhantes de protecionismo. O Reino Unido, tentando se posicionar como mediador, pode enfrentar desafios ao tentar evitar o impacto dessas medidas comerciais. O cenário é incerto, mas as tensões comerciais podem escalar rapidamente, alterando a dinâmica das relações econômicas globais.