Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos em uma campanha marcada por retórica agressiva e foco na economia. O republicano assegurou 277 delegados, superando a democrata Kamala Harris em estados decisivos como Carolina do Norte, Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin. Em seu discurso de vitória, ele prometeu uma “era de ouro” para os americanos e ressaltou o retorno do slogan “Make America Great Again”, que havia sido popular em sua primeira campanha. A promessa de prosperidade foi acompanhada de compromissos de políticas duras na área econômica, incluindo o aumento da produção nacional de petróleo e gás como resposta à crise inflacionária.
Durante a campanha, Trump lançou declarações polêmicas e comparações controversas, como a descrição dos EUA sob a liderança de Harris como uma “Venezuela com esteroides”. A abordagem sobre imigração foi particularmente radical, com comparações de imigrantes ilegais a figuras como Hannibal Lecter, o que gerou ampla repercussão. Trump também se destacou por frases impactantes, prometendo uma deportação massiva de imigrantes ilegais em seu primeiro dia de mandato, caso eleito.
A campanha teve ainda episódios dramáticos, como o momento em que Trump foi alvejado na orelha durante um comício. Em um discurso após o atentado, ele afirmou que só escapou por ter virado a cabeça no último momento, e atribuiu sua sobrevivência à intervenção divina. Em debates e eventos, outras declarações polêmicas, como a acusação de que imigrantes estariam “comendo cachorros e gatos”, também geraram controvérsias e viralizaram nas redes sociais.