O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a nomeação da ex-procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, para o cargo de procuradora-geral dos EUA. A escolha ocorre após a desistência de Matt Gaetz, que enfrentava investigações éticas e legais, além de dificuldades para obter aprovação no Senado. A indicação de Bondi ainda precisa ser confirmada pelos senadores, etapa essencial para assumir uma posição considerada estratégica na nova administração.
O cargo de procurador-geral é visto como central para a implementação das políticas de Trump em seu próximo mandato. Entre as prioridades estão medidas rigorosas de controle de fronteiras, a revisão de investigações passadas e ações legais que envolveram aliados políticos do presidente eleito. A nomeação reflete a busca por uma liderança que esteja alinhada com os planos da nova administração e capaz de superar as controvérsias que marcaram o primeiro mandato, quando Trump criticou antigos ocupantes da posição por discordâncias sobre decisões estratégicas.
Além disso, o anúncio ocorre em meio a mudanças significativas na formação do gabinete de Trump, que inclui outros nomes de destaque para funções estratégicas, como o senador Marco Rubio e a ex-congressista Tulsi Gabbard. As escolhas apontam para uma gestão focada em consolidar sua agenda política e reestruturar áreas sensíveis do governo, especialmente aquelas relacionadas à segurança e inteligência nacional.