O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Tom Homan será o responsável pelo controle das fronteiras durante seu próximo mandato. Homan, que atuou como diretor do departamento de Imigração e Alfândega durante o primeiro mandato de Trump, ficou conhecido por suas posições firmes e frequentemente polêmicas em questões de imigração. A nova função conferida a Homan também o coloca à frente das políticas de deportação, um tema central nas promessas de campanha de Trump.
Durante a campanha presidencial, Trump frequentemente utilizou o termo “czar da fronteira” para destacar a responsabilidade da oposição, representada pela vice-presidente Kamala Harris, sobre as políticas de imigração. Agora, ele emprega o mesmo título para Homan, sublinhando seu papel na execução das estratégias de segurança fronteiriça, incluindo uma prometida intensificação nas deportações. Essa medida visa fortalecer o controle fronteiriço, uma das principais plataformas da campanha de Trump para o próximo governo.
A escolha de Homan para o cargo foi uma decisão aguardada por alguns, já que ele é uma figura amplamente associada às políticas de imigração rigorosas do governo anterior, incluindo a controversa separação de crianças de famílias imigrantes em situação irregular. A expectativa é de que as novas diretrizes, caso implementadas, representem uma das maiores operações de deportação em massa já vistas no país, embora detalhes específicos sobre o funcionamento desse processo ainda não tenham sido divulgados pela equipe de Trump.