No início de sua segunda gestão, Donald Trump opta por uma equipe de governo alinhada à sua visão de nacionalismo rígido e da política “América em Primeiro Lugar”. A escolha de nomes para cargos de segurança e fronteira, como Stephen Miller e Tom Homan, sinaliza a ênfase em políticas migratórias severas, incluindo potencialmente um aumento nas deportações. Além disso, Kristi Noem é apontada para liderar o Departamento de Segurança Interna, o que reforça a postura de Trump em relação ao controle rigoroso das fronteiras.
As decisões de Trump também refletem uma abordagem republicana mais convencional na política externa, com figuras como Marco Rubio e Mike Waltz assumindo cargos estratégicos. Ambos compartilham visões críticas em relação à China e destacam a necessidade de priorizar os interesses dos EUA em questões globais, ao mesmo tempo em que pressionam aliados para contribuírem mais para a segurança internacional. Com essa equipe, a administração sugere uma postura de cautela quanto ao envolvimento direto dos EUA em conflitos, mantendo-se alinhada ao conservadorismo republicano.
Outro ponto de destaque é a lealdade dos escolhidos à ideologia de Trump, sugerindo uma tentativa de evitar conflitos internos que marcaram o primeiro mandato. Os novos integrantes, como Elise Stefanik na ONU e Lee Zeldin na Agência de Proteção Ambiental, foram escolhidos com base em seu alinhamento com o pensamento de Trump. Essa unidade pode indicar um planejamento mais organizado e estruturado para a gestão, ao contrário da rotatividade e instabilidade vistas no primeiro mandato.