Donald Trump já deu início ao processo de seleção de nomes para compor seu gabinete e outros cargos-chave em um possível segundo mandato, após sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA. Entre os escolhidos estão figuras conhecidas de sua primeira gestão e apoiadores de longa data, alinhados a suas visões sobre segurança nacional, economia e comércio internacional. A equipe, que abrange áreas de inteligência, diplomacia e defesa, busca reforçar políticas rigorosas de controle migratório, proteção econômica e, principalmente, uma postura assertiva nas negociações comerciais.
Entre os candidatos para postos de liderança econômica estão investidores e conselheiros que defendem a desregulamentação e o uso de tarifas para proteger os interesses dos EUA, como Scott Bessent, John Paulson e Larry Kudlow. Para posições de política externa e segurança nacional, Trump considera nomes como Richard Grenell, Robert O’Brien e Marco Rubio, conhecidos por suas visões pró-defesa e alinhamento com a política comercial protecionista, além de uma abordagem cautelosa em relação ao apoio militar internacional. Na área de segurança interna, veteranos como Tom Homan e Chad Wolf, que estiveram ao lado de Trump em seu primeiro mandato, são apontados como fortes candidatos.
A equipe ainda inclui figuras controversas e leais a Trump, como o ex-diretor de inteligência John Ratcliffe e o advogado de defesa Kash Patel, que podem enfrentar desafios no Senado para a confirmação devido a seu histórico polarizado. No entanto, a expectativa é de que a composição final do gabinete reflita o compromisso de Trump com uma política firme, focada na segurança nacional, e com um enfoque comercial que priorize os interesses econômicos dos EUA em um contexto global competitivo.