O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou uma conversa com o líder russo Vladimir Putin sobre a crise na Ucrânia. Durante a conversa, Trump aconselhou Putin a evitar a escalada do conflito, mencionando a presença militar americana na Europa. Ele surpreendeu ao afirmar que poderia resolver a situação em apenas 24 horas, o que alguns interpretam como uma estratégia para pressionar a Ucrânia a ceder em relação às demandas territoriais da Rússia.
Por sua vez, o Kremlin demonstrou disposição para dialogar, mas reforçou suas condições, incluindo a não adesão da Ucrânia à Otan e a retirada de tropas das áreas recentemente anexadas pela Rússia. Kiev rejeitou essas exigências, mantendo que a paz só será alcançada com a retirada total das forças russas das regiões ocupadas, incluindo a Crimeia. A tensão em torno dessas negociações reflete o impasse entre as partes envolvidas, com posições endurecidas sobre os requisitos para uma possível resolução do conflito.
Na próxima quarta-feira, 13, o presidente em exercício Joe Biden se reunirá com Trump na Casa Branca para discutir a crise ucraniana. O conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, informou que Biden pretende solicitar que Trump mantenha o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, destacando a relevância desse apoio para o país e para a estabilidade regional. A reunião é aguardada com expectativa, já que pode influenciar a política americana em relação ao conflito e o alinhamento internacional sobre a questão.