O presidente eleito Donald Trump afastou a possibilidade de oferecer um cargo no governo para Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, após especulações sobre a possível nomeação do executivo para o cargo de Secretário do Tesouro. Trump, que havia considerado Dimon para a posição em uma entrevista anterior, afirmou em suas redes sociais que, apesar de respeitar Dimon, ele não seria convidado a integrar sua administração. Essa decisão veio após reportagens que indicaram o apoio discreto de Dimon à vice-presidente Kamala Harris durante a campanha de 2024, o que poderia ter influenciado a posição do ex-presidente.
A disputa pelo cargo de Secretário do Tesouro tem se intensificado, com diversos nomes sendo considerados, como Scott Bessent, Howard Lutnick, Robert Lighthizer e Jay Clayton. Bessent, conhecido por apoiar a agenda econômica de Trump, foi destacado como um dos principais candidatos, recebendo o apoio de figuras chave da coalizão de Trump, como Steve Bannon. No entanto, as tensões internas aumentaram, com críticas sobre as posições mais moderadas de Bessent, especialmente em relação a questões protecionistas.
Em outras movimentações, Trump escolheu Sergio Gor, cofundador de uma editora conservadora, para liderar o Escritório de Pessoal Presidencial, encarregado de preencher posições chave no governo. Já Alina Habba, advogada de Trump, descartou ser considerada para o cargo de Secretária de Imprensa, embora tenha expressado gratidão pela especulação. No campo jurídico, Trump também indicou Matt Gaetz para o cargo de Procurador-Geral, uma nomeação que promete gerar discussões no Senado, que terá o papel de confirmar ou rejeitar os indicados.