Após a vitória nas eleições de 2024, Donald Trump iniciou a formação de sua nova equipe de governo, destacando nomes de peso para ocupar cargos importantes, especialmente nas áreas de imigração e política externa. Trump tem se cercado de aliados que reforçam suas políticas de linha-dura, como Stephen Miller, um defensor da deportação em massa, e Thomas Homan, que liderará a imigração em seu governo. A continuidade de uma postura firme em relação à imigração ilegal e a redução de fluxos migratórios parecem ser prioridades para o novo mandato.
No campo da política externa, Trump reforçou sua postura de confronto com a China, escolhendo para cargos-chave figuras que compartilham de uma visão crítica em relação ao país asiático. O ex-militar Mike Waltz, designado conselheiro de Segurança Nacional, e Elise Stefanik, escolhida para a ONU, são exemplos de como o presidente planeja intensificar a pressão sobre Pequim. Além disso, a possível nomeação de Marco Rubio para o cargo de secretário de Estado indica uma continuidade de suas políticas de confronto com a China, em especial nas áreas comercial e diplomática.
Enquanto isso, a presença de Elon Musk no círculo de conselheiros de Trump é outro indicativo da influência crescente de empresários no novo governo. Musk, que tem ajudado na escolha de nomeações e se envolvido em discussões políticas, também contribuirá para a identificação de cortes orçamentários no governo. Por fim, Trump parece priorizar ações executivas, como a imigração, em vez de buscar alianças com o Congresso, indicando que seu foco está em exercer o poder presidencial de forma mais direta e independente.