A equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um acordo com a Casa Branca, permitindo o início formal de sua transição para o poder. O documento foi assinado após semanas de atraso, o que gerou preocupações sobre possíveis impactos na coordenação do governo e potenciais conflitos de interesse. Com a assinatura, a equipe de Trump agora pode coordenar diretamente com agências federais e acessar documentos essenciais para a preparação da administração.
O acordo também autoriza a preparação de nomeações para o gabinete e o envio de equipes aos diversos departamentos do governo. Entretanto, a equipe de Trump rejeitou algumas condições do acordo tradicional de transição, como a promessa de evitar conflitos de interesse e proteger os denunciantes. Em vez disso, foi publicado um compromisso ético separado, detalhando compromissos com a proteção de informações confidenciais e a prevenção de conflitos de interesse relacionados aos membros da equipe, embora não tenha incluído promessas sobre a transparência financeira de Trump.
O compromisso ético alternativo também não fez menção a questões específicas sobre os negócios de Trump, como sua participação no Trump Media & Technology Group e outros ativos, que envolvem empresas e investimentos em várias áreas, incluindo imóveis e criptomoedas. O acordo foi assinado em um momento crucial, a poucos meses da posse de Trump, marcada para 20 de janeiro, e visa garantir uma transição ordenada do poder, embora tenha gerado discussões sobre o cumprimento de normas tradicionais de ética e transparência governamental.