No Brasil, as cédulas e moedas do cruzeiro, cruzado e outras denominações antigas deixaram de circular oficialmente nos anos 1990, sendo substituídas pelo real. Apesar da curiosidade de muitos brasileiros sobre a possibilidade de trocar essas cédulas antigas por dinheiro atual, o Banco Central esclarece que isso não é viável, pois essas moedas são consideradas padrão monetário extinto. A data limite para a troca dessas cédulas expirou em 1989.
Recentemente, uma história envolvendo irmãos que encontraram uma mala com 32 milhões de cruzados chamou a atenção nas redes sociais. Mesmo que tais cédulas não possam ser trocadas por reais, especialistas afirmam que elas podem ter valor numismático, sendo de interesse para colecionadores. A condição e a raridade das notas influenciam seu valor no mercado de colecionismo, o que pode levar a preços significativos para cédulas bem preservadas ou de edições limitadas.
Embora as cédulas antigas não sejam aceitas como moeda corrente, existem feiras e eventos onde colecionadores compram e vendem essas notas, valorizando-as como peças históricas. O entendimento da legislação brasileira é importante, pois define prazos e procedimentos para a troca de moedas após a sua retirada de circulação, mas a situação do cruzeiro e cruzado se distingue por não haver mais possibilidade de conversão em reais.