Um tribunal no Peru decretou a prisão preventiva de 36 meses para um dos investigados em um suposto esquema de corrupção que envolveria a nomeação de funcionários em troca de benefícios econômicos. A decisão foi motivada pelo risco de fuga e pela possibilidade de interferência nas investigações, devido a vínculos com autoridades de alto escalão. Segundo a Justiça, os investigados estariam utilizando sua influência para formar um novo partido político e nomear representantes regionais em posições estratégicas.
O Ministério Público apontou que os acusados teriam iniciado suas atividades logo após a posse presidencial, em dezembro de 2022, estabelecendo um esquema que beneficiava indivíduos em troca de vantagens financeiras. O processo levou à decretação de prisão preventiva para quatro suspeitos, com o objetivo de preservar a integridade das investigações e evitar comunicação entre os envolvidos. A legislação peruana prevê até 36 meses de detenção preventiva em casos considerados complexos.
As acusações destacam a gravidade do caso, com alegações de que os envolvidos utilizavam cargos públicos para criar uma rede de influência em várias regiões do país. O episódio reforça a necessidade de transparência e rigor no combate à corrupção, um tema sensível e de grande relevância para a sociedade peruana e sua governança.