Promotores em Nova York concordaram em adiar os procedimentos judiciais em um caso de suborno enquanto a equipe jurídica do presidente eleito busca retirar as acusações. A decisão, anunciada nesta terça-feira, 19, pode resultar em um longo atraso no julgamento das 34 acusações criminais relacionadas ao caso. A promotoria justificou o adiamento como uma medida prudente para permitir a resolução de argumentos legais pendentes apresentados pela defesa.
A estratégia da defesa ganhou novo impulso após a recente eleição do réu para um segundo mandato presidencial, com seus advogados renovando esforços para anular o caso. O promotor responsável, Alvin Bragg, sugeriu que o tribunal considere postergar os processos até o final do próximo mandato presidencial, buscando evitar conflitos judiciais durante o período de governo.
Representantes da defesa celebraram a decisão como uma vitória significativa, enquanto a promotoria indicou que o adiamento pode ser uma solução razoável diante do cenário atual. O debate sobre a continuidade de processos judiciais em meio a mandatos presidenciais levanta questões sobre o equilíbrio entre justiça e governabilidade.