O assassinato de um comerciante em Praia Grande, no litoral de São Paulo, ganhou repercussão nacional após detalhes sobre um triângulo amoroso entre a esposa da vítima, sua irmã e seu cunhado virem à tona. A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público apontou que o crime, ocorrido em 31 de agosto, foi premeditado, com a vítima sendo atraída ao apartamento onde ocorreu o assassinato. O comerciante, que administrava negócios na região, teria sido um “obstáculo” para os relacionamentos extraconjugais entre os três suspeitos.
Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime foi planejado para possibilitar vantagens financeiras aos envolvidos, incluindo a herança e a administração dos negócios do comerciante. De acordo com a acusação, os envolvidos pesquisaram informações sobre o tempo de decomposição de um corpo e rotas de fuga, demonstrando frieza e premeditação. Após o crime, os três suspeitos se evadiram do local e se encontraram em outra cidade, seguindo para um motel onde permaneceram até a tarde do mesmo dia.
Atualmente, os suspeitos estão presos preventivamente e aguardam decisão sobre um possível júri popular. O Ministério Público classificou o caso como homicídio qualificado, alegando motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O caso levantou preocupações sobre a segurança e as relações interpessoais, gerando discussões sobre a natureza violenta e calculada dos acontecimentos e sobre os impactos emocionais e sociais que tragédias familiares como esta causam na comunidade.