O técnico de futebol se defendeu das críticas após uma entrevista coletiva tensa, na qual teve um tom agressivo ao se dirigir a jornalistas após o empate do seu time com o Cruzeiro. Durante a coletiva, o treinador fez declarações duras, sugerindo que certos jornalistas poderiam enfrentar dificuldades por conta de suas opiniões sobre o trabalho da equipe. Em resposta, ele afirmou, em suas redes sociais, que não havia feito ameaças e que sempre se posicionou contra qualquer tipo de violência. O treinador destacou, ainda, a falta de respeito que, segundo ele, parte da imprensa demonstraria em relação aos profissionais do futebol, especialmente com críticas pessoais aos jogadores e à comissão técnica.
Após as declarações, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS), com apoio de outras entidades da categoria, emitiu uma nota de repúdio, classificando as palavras do técnico como ameaças inaceitáveis, lembrando os riscos de um discurso que remete a práticas autoritárias. A entidade também mencionou que atitudes dessa natureza não deveriam ser toleradas, considerando o contexto histórico de luta pela liberdade de imprensa no Brasil.
O treinador também falou sobre as dificuldades de lidar com críticas públicas e o impacto que elas podem ter nas famílias dos envolvidos no esporte. Em sua defesa, ele comparou a situação com o que seria a resposta de um profissional do futebol caso fosse tratado de forma semelhante pela imprensa. O time do técnico, atualmente na parte intermediária da tabela, se encontra em uma situação delicada, flertando com a zona de rebaixamento do campeonato, o que ele reconheceu, mas com confiança de que pode evitar a queda.