Sabrina Gomes, jovem diagnosticada com um tumor raro no tórax, enfrenta uma luta para acessar um tratamento vital e de alto custo com o lutécio radioativo, um radiofármaco não disponível no SUS. A doença levou ao desenvolvimento da Síndrome de Cushing, provocando sintomas graves como dificuldades respiratórias, insuficiência renal e hipertensão, além de uma alteração significativa na coloração de sua pele. Sabrina e sua família aguardam apoio da Secretaria de Saúde do Ceará, que precisa concluir o processo de aquisição do medicamento, cada dose custando em média R$ 32 mil.
O tratamento com lutécio radioativo visa atacar células tumorais e reduzir o volume do tumor, permitindo a melhora dos sintomas e potencialmente restaurando a saúde de Sabrina. Para ser administrado, o estado clínico da jovem precisa apresentar estabilidade, o que a equipe médica monitora de perto. O medicamento é produzido sob demanda, com validade de apenas 48 horas, o que exige um planejamento logístico rigoroso. Sabrina já passou por múltiplas cirurgias e tratamentos paliativos, incluindo a retirada das glândulas adrenais para controlar os níveis hormonais desregulados pela Síndrome de Cushing.
A trajetória de Sabrina começou em 2015, com os primeiros sintomas do tumor na adolescência. Desde então, passou por intervenções médicas complexas para estabilizar a condição. Atualmente, com o tumor medindo 17 centímetros e comprimindo estruturas importantes, como a traqueia, Sabrina continua em busca de uma recuperação que lhe permita voltar aos estudos e realizar sonhos pessoais.