O período de transição para o novo governo nos Estados Unidos enfrentou controvérsias após o anúncio de indicações para cargos-chave da futura administração. Um dos episódios mais marcantes envolveu a desistência de um indicado ao Departamento de Justiça, que retirou seu nome após uma série de questionamentos éticos e legais. A decisão foi anunciada nas redes sociais, com o apoio do presidente eleito, que elogiou o compromisso do indicado com a estabilidade do processo de transição.
Além disso, novos detalhes de uma investigação anterior envolvendo o indicado geraram intensas pressões políticas. Documentos obtidos pela imprensa apontaram possíveis irregularidades, incluindo alegações de pagamentos relacionados a má conduta pessoal. A controvérsia levou ao arquivamento de uma investigação ética na Câmara, que ainda avalia a divulgação de um relatório sobre o caso. Apesar de o inquérito judicial ter sido encerrado sem acusações formais, o episódio alimentou debates sobre a transparência e os critérios de escolha para cargos de alta relevância.
Outras nomeações também chamaram atenção, como a escolha de um médico conhecido por defender tratamentos controversos para a Covid-19 e de uma empresária do setor de entretenimento esportivo para liderar a pasta de Educação. Essas decisões refletem a intenção do novo governo de alinhar sua equipe com visões não convencionais, suscitando tanto críticas quanto apoio. A gestão de transição segue em meio a desafios para consolidar sua estrutura administrativa e conquistar a confiança pública.