Neste fim de semana, diversos jornais americanos publicaram editoriais em apoio a candidatos na corrida presidencial, que ocorrerá em 5 de novembro. A tradição de manifestar apoio a candidatos é comum em países como os Estados Unidos e o Reino Unido, mas nesta eleição, a decisão de alguns jornais chamou a atenção. O Washington Post, por exemplo, surpreendeu ao não apoiar nenhum dos candidatos, destacando uma mudança em sua política editorial após décadas de apoio a candidatos democratas. Essa decisão gerou críticas internas e resultou em demissões, além de um possível impacto na quantidade de assinantes.
Por outro lado, o Washington Times expressou seu apoio ao candidato republicano, ressaltando suas qualidades como um líder que desafia o status quo. O New York Times optou por apoiar a candidata democrata, enfatizando a necessidade de mudança e alertando sobre os riscos associados à reeleição do atual presidente. O Wall Street Journal e o Los Angeles Times, embora com editoriais críticos, decidiram não apoiar nenhum candidato, mantendo suas tradições de imparcialidade.
Além disso, a revista britânica The Economist declarou seu apoio a Kamala Harris, argumentando que um segundo mandato do outro candidato representaria riscos significativos para a democracia e a estabilidade internacional. Este cenário revela a complexidade e as divergências nas opiniões dos meios de comunicação sobre o futuro político dos Estados Unidos, destacando a importância do papel da mídia em um processo eleitoral cada vez mais polarizado.