Três pessoas faleceram em Goiânia enquanto aguardavam vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), destacando a gravidade dos desafios enfrentados pelo sistema de saúde pública em Goiás. As famílias das vítimas relataram ter acionado a Justiça na tentativa de garantir atendimento adequado, mas as determinações judiciais não foram cumpridas a tempo, evidenciando falhas na gestão de leitos e na integração entre as esferas estadual e municipal do Sistema Único de Saúde (SUS).
As mortes ocorreram em diferentes contextos, mas todas envolvem dificuldades no acesso a vagas de UTI. Entre os casos, um idoso faleceu mesmo após decisão judicial que ordenava sua transferência urgente, enquanto outra paciente, diagnosticada com dengue hemorrágica, não conseguiu ser transportada devido à falta de ambulâncias adequadas. A situação gerou revolta nas famílias, que buscaram ajuda de órgãos públicos, como o Ministério Público, mas não obtiveram êxito a tempo de salvar as vítimas.
Autoridades de saúde de Goiás alegaram que os pacientes receberam o suporte possível dentro das limitações estruturais e operacionais existentes, destacando a dinâmica da ocupação de leitos. No entanto, os casos ilustram a pressão crescente sobre o sistema de saúde, com a necessidade urgente de melhorias na gestão de recursos e no atendimento a pacientes em estado crítico.