Um tiroteio no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, deixou quatro pessoas feridas na sexta-feira, incluindo o empresário que era o principal alvo do ataque. A ação, que ocorreu no Terminal 2 do aeroporto, resultou na morte de um homem que já havia colaborado em investigações sobre o crime organizado e sofria ameaças de represália. Em comunicado, o governador de São Paulo destacou que o incidente será investigado a fundo, e que os responsáveis pelo ato serão rigorosamente punidos.
O empresário morto já havia sido testemunha em processos que envolvem o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do país. Ele teria feito denúncias sobre atividades ilícitas da organização, o que inclui envolvimento no mercado imobiliário e em outros setores, como o futebol. Esse histórico de delação teria tornado o empresário um alvo da facção, e ele já havia sido ameaçado no passado devido ao conteúdo de suas declarações.
No ataque, além do empresário, dois motoristas de aplicativo e uma passageira ficaram feridos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico, e seu estado de saúde era estável até a noite de sexta-feira.