Em setembro, o Tesouro Direto atingiu um marco histórico, com resgates totalizando R$ 6,19 bilhões, o maior valor registrado desde o início do programa. Apesar desse montante expressivo de saques, o volume de novas aplicações também foi alto, somando R$ 6,77 bilhões, resultando em um saldo positivo de R$ 582 milhões em aplicações líquidas. O estoque total do Tesouro Direto fechou o mês em R$ 143,1 bilhões, representando um crescimento de 1,1% em relação ao mês anterior.
No mesmo período, o número de investidores ativos cresceu para 2,666 milhões, demonstrando um aumento contínuo no interesse pela modalidade de investimento. A maioria das aplicações, 55,7%, foi realizada por investidores com valores de até R$ 1 mil, com uma média de R$ 8,3 mil por investidor. Esses dados refletem o acesso crescente ao Tesouro Direto por investidores de diferentes perfis.
Em relação ao perfil dos títulos adquiridos, a maior demanda foi por aqueles indexados à Selic, que representaram 57,1% das aplicações. A preferência por papéis com vencimento de até cinco anos foi clara, com 79,1% dos investimentos direcionados a esses prazos. Títulos com vencimentos superiores a dez anos representaram 14% do total, sinalizando um interesse considerável por investimentos de longo prazo no cenário atual.