Desde seu lançamento em 2016, a franquia Terrifier tem impressionado o público com suas cenas de violência extrema e sangue. No terceiro filme, que já está em cartaz no Brasil, o diretor Damien Leone oferece uma repetição dos elementos dos capítulos anteriores, centrando-se no carismático vilão Art. No entanto, a trama, protagonizada por Sienna, se mostra enfadonha e não consegue causar o mesmo impacto que os filmes anteriores, apesar das mortes criativas que caracterizam a obra.
Art continua a ser o grande atrativo do filme, com seu humor e mímica que provocam risadas, mesmo em meio à violência. Sua presença é marcante, mas a falta do personagem em certos momentos torna a narrativa lenta e cansativa, focando em diálogos que não prendem a atenção do espectador. O núcleo das vítimas é considerado maçante, servindo mais para que o público deseje que personagens sejam eliminados de forma brutal.
Embora Terrifier 3 consiga entreter os fãs do terror gore e tenha conquistado as bilheteiras norte-americanas, o filme não apresenta ambição de superar seus antecessores. Ele se contenta em provocar risadas nervosas e desconforto, mas carece do brilho que tornou o segundo filme um sucesso. Assim, enquanto pode agradar os fãs da série, o novo longa tem poucas chances de atrair novos espectadores.