A vice-presidente das Filipinas fez uma declaração polêmica ao revelar que contratou um assassino de aluguel com o objetivo de eliminar líderes políticos, incluindo o presidente do país, caso sua vida estivesse em risco. A afirmação, considerada uma ameaça direta, levou a uma intensificação das medidas de segurança pelo Comando de Segurança Presidencial, que tratou o caso como uma questão de segurança nacional. O episódio gerou preocupação nas esferas políticas e aumentou a vigilância em torno dos principais representantes do governo.
As tensões foram agravadas após a prisão da chefe de gabinete da vice-presidente, acusada de obstrução em uma investigação sobre o uso inadequado de recursos públicos. Em coletiva de imprensa, a vice-presidente criticou duramente o governo, apontando supostos casos de corrupção e má gestão na administração atual. Suas declarações aprofundaram o clima de instabilidade política e levantaram questões sobre a governabilidade e a segurança institucional no país.
Em resposta à crise, o chefe do Exército das Filipinas reforçou o compromisso das Forças Armadas em atuar de forma apartidária, respeitando as instituições democráticas e promovendo a estabilidade nacional. O contexto de acusações e ameaças entre líderes políticos reflete uma conjuntura delicada, com potenciais impactos sobre a governança e a confiança da população nas estruturas de poder.