A vice-presidente das Filipinas gerou controvérsia ao afirmar publicamente ter contratado um assassino de aluguel para atacar lideranças políticas caso seja morta, classificando a declaração como uma ameaça séria e não como uma piada. Essa postura desencadeou uma resposta imediata do governo, que mobilizou forças de segurança presidencial para reforçar a proteção do presidente, sua esposa e outros alvos mencionados. A situação foi tratada como uma questão de segurança nacional, com ações coordenadas para mitigar riscos e preservar a estabilidade institucional.
As tensões entre os dois líderes têm raízes em desavenças políticas e estratégicas, que se intensificaram desde as eleições de 2022. Divergências em temas como a relação com a China e acusações de corrupção e incompetência contribuíram para o distanciamento. Recentemente, a prisão de uma assessora da vice-presidente agravou o cenário, com acusações mútuas entre as lideranças, aumentando o tom de conflito.
Apesar da crise, o Exército das Filipinas reiterou seu compromisso com a imparcialidade e o respeito às instituições democráticas. Em um apelo por calma e unidade, o comandante das Forças Armadas garantiu que a instituição não tomará partido nas disputas políticas, destacando a importância de manter a coesão nacional frente aos desafios que ameaçam o equilíbrio político do país.