A tenista polonesa Iga Swiatek foi suspensa por um mês após testar positivo para a substância trimetazidina, considerada proibida pelo Código Mundial Antidoping. O exame foi realizado em 12 de agosto, durante um intervalo entre competições, e detectou uma quantidade mínima da substância, que é utilizada em tratamentos para o sistema cardiovascular. A suspensão, que já foi cumprida, ocorreu após a atleta alegar que a substância havia sido consumida acidentalmente, através de um remédio para melhorar o sono e reduzir os efeitos do jet lag, com o qual ela vinha tratando essas questões durante as viagens.
A Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA) aceitou a justificativa de Swiatek, considerando que a quantidade da substância era baixa e que o medicamento em questão não é regulamentado na Polônia, país onde a atleta reside. A infração foi classificada como de “nenhuma falha ou negligência significativa”, a mais leve entre as punições possíveis, o que resultou na suspensão de um mês, sem maiores consequências para a temporada da tenista, que já havia sido concluída. A suspensão também não afetou seu desempenho no US Open, realizado antes do início da punição.
Apesar da defesa de Swiatek, que foi apoiada pela WTA (Associação de Tênis Feminino), a situação traz à tona os desafios enfrentados pelos atletas ao utilizarem medicamentos e suplementos, que podem conter substâncias proibidas de forma não intencional. A WTA reafirmou seu compromisso com o esporte limpo, ao mesmo tempo em que ressaltou a importância de os atletas tomarem precauções ao verificar a conformidade dos produtos que utilizam. Além disso, a tenista não pôde disputar três torneios após a suspensão e teve que devolver a premiação recebida no WTA 1000 de Cincinnati, competição realizada pouco antes do exame antidoping.