As Filipinas enfrentam uma grave crise devido à sequência de tempestades que atingem o país desde o início de outubro. Até o momento, mais de 160 pessoas perderam a vida e mais de 9 milhões foram deslocadas. A região de Luzon, especialmente o norte, foi severamente afetada, com vilarejos inundados e infraestrutura destruída. O tufão Usagi, que passou pelo país no dia 14 de novembro, causou grandes danos, derrubando pontes e alagando cidades. Embora não haja registros de mortes diretas devido ao Usagi, milhares de pessoas ainda vivem em abrigos de emergência, após terem sido forçadas a deixar suas casas devido aos tufões anteriores.
O governo filipino, liderado pelo presidente Ferdinand Marcos Jr., tem se esforçado para coordenar os esforços de resgate e fornecer ajuda. Até agora, mais de 1 bilhão de pesos (aproximadamente R$ 86,7 milhões) foram destinados ao fornecimento de alimentos e assistências diversas para as vítimas. O secretário de Defesa, Gilberto Teodoro, pediu apoio internacional, e países como os Estados Unidos e nações do Sudeste Asiático já enviaram ajuda, incluindo aeronaves para alcançar vilarejos isolados. A ONU também está arrecadando fundos para fornecer assistência a mais de 210 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.
As Filipinas estão enfrentando uma temporada de ciclones extremamente difícil, com múltiplos tufões se sucedendo em um período de tempo muito curto. Este cenário é agravado pela sobrecarga das autoridades locais, que precisam lidar simultaneamente com os esforços de resgate e com o impacto das tempestades. O país, que já é conhecido por sua vulnerabilidade a desastres naturais, enfrenta um desafio monumental, com suas populações mais afetadas precisando de apoio urgente.