No terceiro trimestre de 2024, a taxa de informalidade no Brasil foi registrada em 38,8%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. Entre os Estados, Pará, Maranhão e Piauí apresentaram as maiores taxas, com 56,9%, 55,6% e 54,5%, respectivamente. Em contraste, Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo registraram os menores índices de informalidade, variando entre 26,8% e 30,6%.
A análise também revelou disparidades significativas por grupos étnicos e de gênero. A taxa de informalidade foi mais baixa entre pessoas brancas (33,5%), enquanto pretos e pardos apresentaram índices de 41,8% e 43,2%. Já no recorte de gênero, os homens tiveram uma taxa de informalidade de 40,1%, superior aos 37,1% registrados entre as mulheres, refletindo desigualdades persistentes no mercado de trabalho brasileiro.
Esses dados indicam a complexidade do mercado informal no Brasil, com diferenças regionais e sociais que exigem políticas públicas direcionadas para reduzir a informalidade e promover maior inclusão no mercado formal de trabalho. A pesquisa reforça a importância de abordagens que considerem as especificidades locais e os diferentes grupos populacionais para criar soluções mais eficazes.