A taxa de desemprego entre as mulheres no Brasil foi de 7,7% no terceiro trimestre de 2024, superando a média nacional de 6,4% e a taxa observada entre os homens, que ficou em 5,3%. Os dados divulgados pelo IBGE mostram que a diferença no desemprego entre os sexos foi de 45,3%, um índice bem inferior ao pico de 69,4% registrado no primeiro trimestre de 2012. Durante a pandemia, a disparidade chegou ao menor nível, de 27%, no segundo trimestre de 2020.
Além das desigualdades entre homens e mulheres, o levantamento revelou uma disparidade significativa entre as raças. A taxa de desemprego foi mais alta entre pretos e pardos, com 7,6% e 7,3%, respectivamente, em comparação com 5% entre os brancos. No trimestre anterior, as taxas também eram mais altas para as populações negra e parda, mas apresentaram queda. Este movimento de redução no desemprego é observado em todas as raças quando comparado com o trimestre anterior.
O nível de escolaridade também se refletiu nas taxas de desemprego. Pessoas com ensino médio incompleto enfrentaram uma taxa de desocupação de 10,8%, enquanto aqueles com nível superior incompleto registraram uma taxa de 7,2%. Já as pessoas com nível superior completo apresentaram a menor taxa de desemprego, de 3,2%. Esses dados destacam as diferenças no mercado de trabalho com base tanto no gênero quanto na cor/raça e na educação.