A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, conhecida como ECO-92 ou RIO-92, foi um marco nas discussões globais sobre mudanças climáticas e preservação ambiental. A partir desse evento, foram estabelecidos os parâmetros para as Conferências das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que têm sido fundamentais para coordenar esforços internacionais no enfrentamento da crise climática. O Acordo de Paris, firmado durante a COP21 em 2015, define metas de redução de emissões e ações para limitar o aquecimento global, visando evitar um aumento de temperatura superior a 1,5°C até o final do século.
A 29ª edição da COP, que ocorrerá em novembro de 2024 em Baku, no Azerbaijão, é uma oportunidade crucial para reforçar o compromisso global com as metas estabelecidas em Paris. A participação de países que não fazem parte da Organização das Nações Unidas (ONU), como Taiwan, é fundamental para garantir uma resposta mais inclusiva e eficaz aos desafios climáticos. Embora Taiwan não seja reconhecido como membro da ONU devido a questões políticas com a China, o território tem demonstrado um compromisso significativo com a sustentabilidade e a implementação de políticas ambientais concretas.
Taiwan tem adotado medidas importantes, como a criação de um Comitê Nacional de Mudanças Climáticas, a elaboração de relatórios científicos sobre o impacto das mudanças climáticas e o fortalecimento de sua legislação ambiental. Além disso, o país tem buscado parcerias internacionais para colaborar no enfrentamento da crise global. Dada a sua relevância econômica, especialmente no setor de tecnologia, e a pressão ambiental sobre seus recursos naturais, a inclusão de Taiwan nas discussões da COP29 seria um passo importante para promover um ambiente mais sustentável e alcançar as metas globais de redução de emissões de gases de efeito estufa.