A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) anunciou a suspensão de seis anos de uma atleta queniana especializada em provas de cross country por uso de substâncias proibidas, incluindo testosterona e eritropoietina (EPO). A punição, que começou a valer em setembro, anulou todos os resultados obtidos pela esportista desde fevereiro deste ano, incluindo sua participação no Mundial de Cross Country em março. A decisão reflete o compromisso da AIU em garantir a integridade das competições esportivas.
A atleta, que alcançou notoriedade por tempos expressivos em provas de longa distância, não conseguiu justificar a presença das substâncias em seu organismo. Apesar de alegar que havia recebido tratamento médico em hospitais após episódios de desmaio, sua explicação não foi aceita pela AIU. Além disso, a ausência de resposta à acusação antes do prazo estipulado resultou na perda do direito de uma audiência para apresentar sua defesa.
O caso sublinha a política de tolerância zero no atletismo em relação ao doping, enfatizando a importância de procedimentos rigorosos para preservar a igualdade entre os competidores. A decisão reforça o papel das entidades reguladoras na manutenção da credibilidade do esporte, buscando proteger os atletas limpos e promover um ambiente competitivo ético e transparente.