Enzo Gabriel de Oliveira dos Santos Nero, de 7 anos, morreu em 30 de outubro em Indaiatuba, após um período de internações em hospitais e relatos de intoxicação por substâncias suspeitas. O menino morava com a avó materna em Indaiatuba até 2022, quando, após a morte de sua mãe, a guarda passou para o pai, que o levou a Itaquaquecetuba. Durante uma internação em setembro, o menino teria mencionado a ingestão de uma bebida com um comprimido preto oferecido pelo pai, e exames indicaram intoxicação por chumbinho.
A avó materna de Enzo recebeu a guarda provisória da criança no início de outubro, período em que ele voltou para Indaiatuba. Pouco tempo depois, ele foi novamente hospitalizado e faleceu em decorrência de novas crises de saúde. O caso levantou questões sobre o processo de guarda e a segurança do ambiente familiar, destacando a importância da avaliação do bem-estar da criança no momento da decisão judicial. Especialistas ressaltam que a guarda, em casos de falecimento de um dos responsáveis, tende a ser dada ao sobrevivente, salvo circunstâncias excepcionais.
A Polícia Civil está investigando o caso sob a coordenação da Delegacia de Defesa dos Direitos das Mulheres (DDM) de Itaquaquecetuba, aguardando o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa oficial da morte e esclarecer os eventos. Detalhes adicionais estão sendo preservados pelas autoridades para proteger a integridade das investigações, visto que envolve um menor de idade.