Nesta sexta-feira (15), os brasileiros terão a oportunidade de observar uma superlua, o fenômeno que ocorre quando a Lua cheia acontece próxima ao perigeu, o ponto da sua órbita mais próximo da Terra. Este evento faz com que a Lua apareça maior e mais brilhante do que o normal. O fenômeno será visível a olho nu, sem a necessidade de equipamentos, e terá seu ápice exatamente às 18h28, no horário de Brasília. A visualização será mais impressionante ao anoitecer, desde que as condições climáticas permitam.
O termo “superlua”, embora amplamente utilizado pelo público, não é reconhecido formalmente pela astronomia. Foi criado por um astrólogo em 1979 e se popularizou desde então. Tecnicamente, uma superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com sua aproximação ao perigeu, resultando em uma diferença perceptível no seu tamanho e brilho. Para ser considerada uma superlua, a Lua precisa estar a menos de 360.000 km da Terra. A diferença no tamanho pode chegar a 14% a mais, e a luminosidade, até 30% mais intensa do que quando a Lua está no apogeu (quando está mais distante da Terra).
Em 2024, o calendário astronômico do Observatório Nacional prevê três superluas, sendo esta a última do ano. A primeira ocorreu em setembro, seguida de outra em outubro. O fenômeno é um evento visualmente marcante, mas que só ocorre algumas vezes ao ano, dependendo da posição da Lua em sua órbita. A observação da superlua não requer telescópios ou lunetas, sendo acessível para qualquer pessoa que esteja atenta ao céu.