O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu conceder liberdade provisória ao influenciador digital que estava preso desde julho deste ano, sob a acusação de envolvimento em fraudes em rifas virtuais ilegais. A prisão foi substituída por medidas cautelares, como a proibição do uso de redes sociais, a retenção do passaporte e a obrigação de comparecer periodicamente em juízo.
A decisão do ministro se baseou no fato de que as acusações ainda estão sendo analisadas em uma ação penal e não envolvem crimes de violência ou grave ameaça. Soares da Fonseca também levou em consideração fatores como a primariedade do acusado, a residência fixa e a ausência de antecedentes criminais, o que contribuiu para a concessão da liberdade provisória, apesar de não garantir um direito automático à soltura.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul, responsável pela investigação, apontou que o esquema fraudulento envolvia cerca de R$ 2 milhões. A defesa do influenciador se mostrou otimista com a decisão e afirmou que recebeu com satisfação o habeas corpus concedido, destacando a confiança na Justiça.