O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 4, rejeitar os recursos apresentados pela defesa de um ex-presidente, mantendo sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. A condenação, de 2023, envolveu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um esquema investigado pela operação. Apesar da rejeição do recurso, a defesa ainda pode apresentar novos embargos, e a execução da pena, que normalmente só ocorre após o julgamento de tais embargos, ainda não está definida.
O voto do relator foi acompanhado pela maioria dos ministros, que entenderam que a pena deveria ser mantida. No entanto, uma divergência surgiu, com alguns ministros defendendo uma punição menor, o que poderia permitir ao condenado evitar o regime fechado. A Procuradoria-Geral da República também pode solicitar a execução imediata da pena, o que dependeria da avaliação do relator sobre a solicitação.
O ex-presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados a um esquema envolvendo a BR Distribuidora. Outros envolvidos no caso também foram condenados, recebendo penas menores. O julgamento seguiu o andamento da Lava Jato, que continua sendo um marco nas investigações de corrupção no país.