O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ameaças por e-mail na manhã desta quinta-feira, 14, após um atentado a bomba ocorrido na noite anterior, 13 de outubro. As mensagens, enviadas à Presidência, Ouvidoria e à área de tecnologia da informação da Corte, faziam referência à luta pela eliminação do STF e mencionavam o responsável pelo atentado, incluindo uma imagem de uma arma de fogo e dois livros religiosos. A informação foi inicialmente divulgada por um portal de notícias e confirmada pelo jornal O Estadão.
O atentado, que envolveu explosões no STF e no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, foi atribuído a um único autor, que foi encontrado morto no local, vítima de um dos próprios artefatos. A Polícia Federal investiga o caso e o diretor-geral da corporação, Andrei Passos, indicou que os indícios sugerem que a ação foi de autoria isolada. Além disso, foi destacado o envolvimento do indivíduo em teorias conspiratórias e seu histórico político, incluindo uma candidatura frustrada a vereador em 2020.
A Polícia Federal segue com a investigação para apurar as motivações por trás do atentado e a possível conexão do autor com outros movimentos radicais. A ameaça contra o STF, além de ressaltar o crescente clima de polarização no país, também acendeu discussões sobre a segurança das instituições públicas e o impacto das redes sociais na propagação de discursos extremistas.