O Supremo Tribunal Federal (STF) está revisando suas medidas de segurança após o atentado a bomba ocorrido em novembro de 2024, em frente à estátua da Justiça. O ataque, que resultou na morte do autor, levou à implementação de um esquema de segurança mais rigoroso, com grades cercando o edifício e a suspensão das visitações públicas. As sessões de julgamento continuam, mas com acesso restrito a advogados e jornalistas credenciados, além de um controle de segurança mais rigoroso.
Antes do atentado, o STF era acessível ao público, com cidadãos podendo acompanhar as votações no plenário e estudantes de Direito participando das sessões. O programa de visitação ao público também estava em funcionamento. Entretanto, o aumento das ameaças, que chegam a cerca de três por dia, fez com que a segurança fosse reforçada, e os protocolos de proteção do tribunal estão sendo constantemente reavaliados.
Após o ataque, o ministro-presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que a segurança do tribunal funcionou corretamente, evitando a entrada do autor no prédio. As grades, que haviam sido retiradas simbolicamente em fevereiro de 2024, voltaram a ser instaladas, refletindo a preocupação com a proteção dos ministros e servidores. A segurança continua a ser monitorada pela Polícia Judicial, que tem interceptado diversas ameaças desde o início deste ano.