O Partido Social-Democrata (SPD) da Alemanha oficializou o chanceler Olaf Scholz como seu candidato para as eleições de fevereiro, buscando garantir sua reeleição. A escolha de Scholz como líder da chapa vem após o ministro da Defesa, Boris Pistorius, desistir de sua candidatura, encerrando meses de especulação interna. O comitê executivo do SPD aprovou a decisão por unanimidade, destacando o atual chanceler como uma opção mais estável em comparação ao principal adversário conservador, que não possui experiência de governo.
No discurso após a oficialização de sua candidatura, Scholz delineou os principais temas de sua campanha: assegurar a paz por meio de apoio estratégico à Ucrânia diante da invasão russa, revitalizar a economia e enfrentar a crise de custo de vida que tem impactado os cidadãos alemães. A poucos meses da eleição, Scholz segue como o chanceler menos popular da Alemanha desde a reunificação, enfrentando uma difícil trajetória em busca de seu segundo mandato.
As pesquisas de opinião indicam que o SPD está em terceiro lugar, com 14% das intenções de voto, atrás dos conservadores e da extrema-direita. Apesar de ser menos popular do que o principal candidato adversário, Friedrich Merz, Scholz ainda mantém uma ligeira disputa acirrada. O partido atravessa um momento turbulento, com a recente dissolução de sua coalizão tripartite devido a divergências econômicas, o que reflete em sua posição nas pesquisas e aumenta os desafios para a eleição de fevereiro.