Salto, no interior de São Paulo, confirmou o primeiro caso de mpox, também conhecida como monkeypox, nesta segunda-feira. Segundo informações da prefeitura, o paciente está isolado e sendo tratado conforme os protocolos de saúde. Devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), detalhes sobre a identidade e idade do paciente não foram divulgados. As autoridades orientam a população a procurar atendimento médico caso apresentem sintomas semelhantes, como febre, inchaço e erupções na pele.
Em Sorocaba, também no interior de São Paulo, a prefeitura anunciou que o município já registrou 11 casos de mpox em 2023, dos quais dez pacientes se recuperaram sem óbitos confirmados. A doença havia sido controlada na cidade no ano anterior, com 42 casos registrados em 2022. De acordo com os especialistas, a mpox é causada pelo vírus MPXV, da família Orthopoxvirus, e é transmissível tanto por contato próximo com infectados quanto pelo contato com animais como macacos e roedores.
A transmissão da mpox ocorre principalmente por meio de contato próximo, incluindo relações sexuais e contato pele a pele. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que pacientes infectados permaneçam isolados até a recuperação total e que utilizem preservativos por até 12 semanas após a recuperação. No Brasil, a vacinação contra a mpox é direcionada a grupos específicos, como pessoas vivendo com HIV/aids e profissionais de laboratório em áreas de risco, com a campanha iniciada em março de 2023.